Friday, May 11, 2007

- ADEUS,ATÉ...

O dia - em branco -
passa,
a nuvem passa,
saudades tenho,
seus olhos fogem.
Nos ponteiros do relógio
a agonia de cada segundo
que avança, violentando as horas.
Nem sei faz quanto tempo
mais que a gente não se via,
o que se fazia não era só,
e, enquanto a nuvem passa,
- verborragia -
o mundo se descobre sem vergonha
e mostra na carne as dentadas fundas
da noite escura, calada...
Amor, a gente basta,
só o que se não pode
e se deve não poder
e até que se possa querer

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