Ouço vozes
que rogam que eu encontre
a poesia que joguei por uma
janela qualquer do passado,
que fechei em uma gaveta
escura, vazia, tardia.
Ouço vozes estranhas
que gritam comigo
quando finjo que nao escuto,
que brincam comigo,
que riem de mim.
Ouço vozes que sei
que sao minhas,
que fazem parte de mim,
que sao o que eu sou
e se envergonham de mim
quando respondo.
Ouço vozes durante todo o tempo
ouço vozes e pronto...
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