Friday, January 30, 2009

ÚLTIMO POEMA

é pelo imperativo do que sinto
que as palavras que eu digo
ecoam pela cidade
e me voltam vazias e sem vida.

(o auto-poema nunca é uma farsa)

é pelo imperativo do que sinto
que ouso esclarecer o passado,
passo a passo
e esboçar um sorriso (tímido).

- não mais dissimular sentimentos
com versos confusos e olhos baixos.

(o poeta se despede da poesia,
todo dia, todo dia.)

é chegada enfim a hora,
quando voltar é ter que ir
e já não representa mais chegar,
porém, fugir.

um beijo...adeus
(mente quem diz que o poeta é um fingidor).

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