O amor, poucos se lembram,
mas devia ter sempre
o gosto do medo
que só o não de quem se ama
provoca.
A sensação de pânico permanente
frente à perda,
(o amor se perde, por instantes,
e se volta a ter, sempre !)
O amor, poucos sabem,
devia dar sempre a impressão
de pedaço,
fração da eternidade
no tempo finito
de nossa vidas
que se cruzam.
Do amor deve se falar
sempre,
com a consciência plena,
mesmo que poética,
que cada vez mais uma vez
e de uma maneira,
cada vez de um amor igual
e um diferente,
com a sensação plena
de fuga
em direção
ao encontro.
Friday, January 30, 2009
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