agora reflito sobre meus desejos,
no escuro da noite eu reflito,
e repenso o tesão e o amor,
a lâmpada e a estrela,
a cor e a fumaça.
não ouso em relação à profundidade
do que sinto, porém, não temo a
vergonha e a solidão dos que tanto
querem. (porque não quero)
nunca é completo um desejo,
sendo que existem tantos,
portanto não gosto disso ou daquilo,
eu gosto de tudo e odeio de tudo um pouco.
e quando me entrego e fico a deriva
margeio o inconsciente rebelde
que luta contra mais uma ferida aberta
na carne do corpo sentindo desejo.
à margem das coisas que eu sinto
está o que também sinto e não confesso,
porém sinto, em relação ao que é profundo
uma grande vontade de me atirar
e morrer (de novo) em seus braços
que sempre estiveram a impedir a queda.
Lamento não morrer agora.
Friday, January 30, 2009
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1 comment:
Final perfeito, o peso certo nas palavras. Ainda estou em extasiadp
Grande abraço,
Chipa(amigo do Caio)
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