A lua
lâmina
lenta
inventa
a nau e
muda a
história
do verso de amor que eu tentava escrever.
E
a
lâmina
nua determina
a luz que vai absorta
em seu caminho de seguir em frente.
E
o
poeta invoca a lua em seu delírio de inseto
que encontra a lampada acesa e perde o rumo
em meio à tanta saudade e falta de propósito
que ocorre quando um verso se perde
em meio à tudo
que
também
é poesia.
Sunday, December 23, 2007
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