acendo a lanterna da noite
e sugo a fumaça
vazia
já não sei divisar horizontes
já não controlo mais a euforia,
acendo a lanterna -perturbo-
e sugo a fumaça
tardia
já não sei quanto tempo perdi
já não conto mais quantos dias.
uma luz que acendo na noite
e se apaga assim como eu sentia
me queima os dedos e a boca
mas me traz alguma alegria,
uma luz que acendo na noite
e se apaga um tanto quanto vazia
me queima os dedos e a boca
mas me traz qualquer fantasia
e se acendo a lanterna de dia
e acho que é noite
e esqueço a fobia
acendo a lanterna pra sempre
e perco assim toda a poesia.
Thursday, March 29, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment