Há um momento
no tempo do mundo
que as coisas param
e o tempo para
e,
nessa cisão cronológica,
plena ferida aberta
em
meio
ao
tempo do
mundo,
todo oposto também
é ódio e este ama também
e tudo assim se completa
e todas as coisas
são uma só coisa
e, neste momento,
sem tempo,
nem mundo,
temos a chance de ser feliz.
O que falta ao poeta,
fora o tempo
e
a
poesia do mundo?
Friday, March 30, 2007
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