Sunday, November 04, 2007

RAZÃO DE POETA

Não me diga de ontem
qualquer amor proibido
pois não há nada mais
que se possa fazer
pelo amor de ontem.


Não me venha, de qualquer maneira,
rebuscar trajetórias
se meu caminho é tão longe
e há tanta pressa em ir-se.


Porém deixe estar aqui a palavra,
posto que é tinta em papel,
qualquer papel,
que exale ainda o suor
de outros tempos,
mas mesmo assim
que se também desgaste.


Não ouso a poética insandecida,
não mais !
Haja visto tantos e outros
sucumbirem em batalha, sós...


Hoje eu quero uma razão de poeta,
e este, em sua essência,
hoje,
dá adeus...e vai...

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